Fotografar mulheres reais é muitas vezes acolher esse primeiro passo silencioso de quem chega com os ombros encolhidos, o olhar meio fugidio e o coração cheio de dúvida:
“Será que vou gostar de me ver?”
E eu entendo.
A gente vive tão no automático, tão sobrecarregadas, tentando dar conta de tudo, que o espelho vira um estranho. A gente esquece que o que somos é mais do que as olheiras, o corpo que mudou, a timidez que insiste em aparecer.
Mas se ver com verdade é um ato de amor. É se permitir olhar pra si mesma com mais carinho do que crítica. É enxergar, através da minha lente, não só o que você mostra, mas o que você sente.
Nas minhas sessões fotográficas femininas, não existe certo ou errado. Não existe pose forçada.
Só existe você! Inteira, leve, exatamente como é.
E é aí que o milagre acontece. Quando você se vê… e sorri. Quando se reconhece na foto com um brilho que já era seu, mas tava escondido. Quando a lágrima vem, suave, como quem diz: “eu tô aqui. Ainda sou eu.”
Porque a verdade é essa: Toda mulher carrega beleza. Toda mulher tem história. E toda história merece ser contada com cuidado.
Se você também sente esse frio na barriga, esse medo de se ver… saiba:
Você não tá sozinha. E eu tô aqui pra caminhar com você até o espelho te devolver o brilho que nunca te deixou.